Sunday, January 14, 2007

Fragmentos sobre um corpo II

A mão

A mão exibe a matéria anterior, regista a mutação, o idílio. Reverte o tempo à sua origem e desta aponta o termo.

A mão escreve. Escreve-se no gesto em que se afasta de si e cria um mundo sem princípio nem fim. Pura carícia sobre o rosto do espanto.

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