É preciso inventar (não reinventar) tudo desde o início. O saber existe mas está perdido em palavras que só têm sentido dentro de outras palavras: talvez estas últimas sejam diabólicas.
O verdadeiro desejo é o esvaziamento de uma memória. Contém em si o que não existe em lugar algum: é a cerimónia de nada, de nenhum lugar.
Uma mulher, um livro, uma história. Que conta a saída e a entrada da mulher no livro – e, porque aqui não há identidades – do livro na mulher. Tal é a vida, tal é a escrita.
O único caminho possível consiste em saber avaliar. Essa é a grande sabedoria, na condição de não se tornar uma técnica.
É quando o fim se aproxima que tudo parece estar pronto a começar. Que estranho mundo se condensa nesta máxima!
O verdadeiro desejo é o esvaziamento de uma memória. Contém em si o que não existe em lugar algum: é a cerimónia de nada, de nenhum lugar.
Uma mulher, um livro, uma história. Que conta a saída e a entrada da mulher no livro – e, porque aqui não há identidades – do livro na mulher. Tal é a vida, tal é a escrita.
O único caminho possível consiste em saber avaliar. Essa é a grande sabedoria, na condição de não se tornar uma técnica.
É quando o fim se aproxima que tudo parece estar pronto a começar. Que estranho mundo se condensa nesta máxima!
1 comment:
O último aforismo torna-se o primeiro, como se os outros dele decorressem, a ele conduzindo. Este “estranho mundo” contém o que o faz estranho, como se à aproximação do fim se devesse esta tão notória aceleração que nos faz sentir que o tempo corre agora tão depressa, tão demasiado depressa para nos conseguirmos ocupar do que reclama essa “eternidade numa hora” de que fala Blake. E esta impressão de que “tudo parece estar pronto a começar” não advirá de algo que acontece em nós comparável à passagem da massa a energia na fórmula de Einstein?
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